segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Revolução Industrial: Sociologia

Revolução Industrial: Sociologia
A sociologia originou- se com
 A Revolução Francesa (França, 1789) e a Revolução Industrial (Inglaterra, 1780 a 1860) são conhecidas como o cenário para o surgimento da Sociologia. A Europa estava sofrendo grandes mudanças, transformando a vida social da população, dando ênfase no processo de industrialização e urbanização da sociedade Capitalista que ali se implantava. Foram desfeitos alguns costumes e tradições, como a família patriarcal, a servidão e o trabalho manufatureiro, dando início à indústria capitalista.
A Revolução Industrial, ocorrida na Europa (principalmente na Inglaterra) no século XVIII, mudou radicalmente a estrutura da sociedade. Homens passaram a ser substituídos por máquinas, que produziam mais e custavam muito menos. Isto fez com que os problemas sociais aumentassem, pois muitas pessoas que antes trabalhavam de forma artesanal, ficaram sem emprego. Eram acostumadas a uma forma mais lenta de vida, no meio rural, trabalhando apenas para sobreviver da terra. Agora passariam a trabalhar muito mais para os empresários, ganhando às vezes menos do que estavam ganhando antes.
A sociedade se dividiu em Burgueses, os que detinham as fábricas e controlavam a economia, e os Proletariados, que tinham a força de trabalho. O capitalismo se fortaleceu quem produzisse mais, estava acima dos outros.
O filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin retrata bem essa situação. Chaplin fez uma sátira, para criticar o processo industrial que se iniciava na época e os fenômenos sociais que tiveram grande impacto a partir daí nas demais gerações e até os dias de hoje, que são: A Revolução Industrial e o Capitalismo. Este fato é importante para o surgimento da sociologia, pois colocava a sociedade num plano de analise relevante, como objeto que deveria ser investigado por seus novos problemas.
O mundo estava se tornando cada vez menor e mais integrado, a consciência das pessoas sobre o mundo estava aumentando e dispersando. Os sociólogos não só esperavam entender o que mantinha os grupos sociais unidos, mas desenvolver um “antídoto” para a desintegração social.
Alguns sociólogos na época tinham ideologias diferentes:
Durkheim priorizava os fatos sociais e como esses acontecimentos influenciam a vida dos indivíduos. Para ele era preciso encontrar novas idéias morais para guiar a conduta dos indivíduos.
Webber priorizava as ações sociais, era contra o positivismo, hierarquias, imposição de poder, etc. Para Webber, as normas e valores só podem mudar uma sociedade, desde que sejam aceitas por ela. Para entender a evolução da sociedade, é preciso fazer uma análise das ações pontuais, ou seja, identificar alguns acontecimentos importantes para a evolução da sociedade.
Marx mantém sua ideologia na luta de classes, fazendo uma crítica ao modelo capitalista, buscando uma condição mais justa ao trabalhador. Ele analisa esse conflito entre as classes sociais. As idéias sindicalistas partiram de Marx, porém muitas dessas idéias foram desvirtuadas até hoje.
Os primeiros sociólogos procuravam entender o estado de organização da sociedade em formação, sendo o século XVIII muito importante para o surgimento dessa ciência profunda e complexa, a qual é estudada e analisada até os dias de hoje. Todas as transformações que ocorreram na época trouxeram consigo problemas para a vida em comunidade, daí surge a Sociologia e seus pesquisadores para esclarecerem e organizarem as mudanças ocorridas no meio social, juntamente com os processos que interligam os indivíduos em grupos, associações e instituições.



Fotos:
FONTE: http://www.penseforadacaixa.blog.br/2015/08/enem-revolucao-industrial-esquema.html

Fonte:http://sociologiadodireitounesp.blogspot.com.br/2011/06/revolucao-industrial-uma-transicao.html
Fonte: http://belsantosmiranda.blogspot.com.br/2013/03/a-sociologia-e-revolucao-industrial.html

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/11/3631128/slides/slide_2.jpg
Fontes Bibliográficas:
[2]http://2admcontabil.blogspot.com.br/2010/08/revolucao-industrial-e-sociologia.html
Acessado em 15-08-16 às 10h11min

Acessado 15-08-16 às 10h22min

Questões relacionadas a Revolução Industrial

1. (Unesp) "A superioridade da indústria inglesa, em 1840, não era desafiada por qualquer futuro imaginável. E esta superioridade só teria a ganhar se as matérias-primas e os gêneros alimentícios fossem baratos. Isto não era ilusão: a nação estava tão satisfeita com o que considerava um resultado de sua política que as críticas foram quase silenciadas até a depressão da década de 80." (Joseph A. Schumpeter, "HISTÓRIA DA ANÁLISE ECONÔMICA")
Desta exposição conclui-se por que razão a Inglaterra adotou decididamente, a partir de 1840, o:
a) isolacionismo em sua política externa.
b) intervencionismo estatal na economia.
c) capitalismo monopolista contrário à concorrência.
d) agressivo militarismo nas conquistas de colônias ultramarinas.
e) livre-comércio no relacionamento entre as nações.

Letra E
Uma das principais características da tendência econômica provocada pela Revolução Industrial na Inglaterra foi a promoção do livre-comércio internacional, sobretudo para a busca de matérias-primas para o aquecimento de sua indústria (como indica a letra E). As demais alternativas apontam para fatores relativos a outros contextos econômicos, diferentes daqueles presentes na Inglaterra do século XIX.


2. (Uel) Um fator que contribuiu decisivamente para o processo de industrialização na Inglaterra do século XVIII foi:
a) a acumulação de capital resultante da exploração colonial praticada pela Inglaterra através do comércio.
b) a concorrência tecnológica entre ingleses e americanos, que estimulou o desenvolvimento econômico.
c) a expulsão das tropas napoleônicas do território inglês, que uniu os interesses nacionais em torno de um esforço de desenvolvimento.
d) o movimento ludista na Inglaterra com a destruição das máquinas consideradas obsoletas, ao incentivar a invenção de novas máquinas.
e) a abertura de mercados na Alemanha e na França para a Inglaterra, por meio de um acordo comercial conhecido por Pacto de Berlim.

Letra A
A questão exige que se aponte o fator que tenha contribuído para o processo de industrialização inglês. Pois bem, o movimento ludista não pode ser considerado um fator decisivo para a industrialização porque foi um movimento de insurreição contra um dos efeitos deste processo, isto é: a mecanização do trabalho (o que descarta a alternativa D). Os planos de Napoleão para invadir a Inglaterra fracassaram em 1805, quando a marinha inglesa destruiu as frotas de navios franceses e ingleses na Batalha de Trafalgar. Portanto, os ingleses não precisaram “expulsar os franceses de suas terras”, como sugere a letra C, que, deste modo, está errada. O Pacto de Berlim, ou Congresso de Berlim, realizou-se em 1878, quando o processo de industrialização inglês já havia se consolidado, e tratava de outros assuntos – o que invalida a letra E. Do mesmo modo, a concorrência tecnológica entre EUA e Inglaterra só se deu depois da consolidação do processo de industrialização de ambas as nações (letra Bestá errada). Resta a informação contida na letra A, que é a correta, referente à acumulação de capital decorrente da exploração colonial inglesa, praticada sobretudo no século XVII.


3. Leia o texto e, a seguir, aponte a alternativa que se adeque à sua interpretação:
“A máquina a vapor, tornando possível o uso da energia em todos os artifícios mecânicos, em quantidades maiores do que qualquer outra coisa conseguiria realizar no passado, foi a chave para tudo o que ocorreu em seguida, sob o nome de Revolução Industrial. A face do mundo mudou mais drasticamente (e mais rapidamente) do que em qualquer outra época desde a invenção da agricultura, cerca de 10 mil anos antes.” (ASIMOV, I. Cronologia das Ciências e das Descobertas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993, p. 395).
a) O autor acentua o caráter prejudicial da máquina a vapor para a agricultura.
b) Segundo o texto, a máquia a vapor foi decisiva para o advento da Revolução Industrial, já que este foi o primeiro dispositivo tecnológico que realizou uma transformação profunda no âmbito da produção.
c) O autor aponta o caráter negativo da mudança drástica e rápida que a Revolução Industrial provocou no mundo contemporâneo.
d) Segundo o texto, a máquina a vapor era eficiente porque funcionava à base de eletricidade.
e) O texto indica que a agricultura, durante 10.000 anos, impediu que a indústria se desenvolvesse.

Letra B
A máquina a vapor permitiu o aumento significativo da produção, tornando-a mais eficaz e capaz de confeccionar mais produtos em um tempo bem menor do que aquele que era gasto no trabalho manufaturado ou artesanal. Portanto, a letra B é a correta e a letra C, por defender o contrário, está errada. O exemplo da agricultura, dado por Asimov, tem uma função dupla: ele acentua o fato de que, na pré-história, a agricultura também teve, de certa maneira, um papel revolucionário para a subsistência do Homem. Porém, com o advento da Revolução Industrial, desencadeada por artefatos mecânicos como a máquina a vapor, a capacidade de subsistência do homem ganhou um salto qualitativo e quantitativo, haja vista que os produtos industrializados conseguiam atender a demanda de um número muito maior de pessoas. Senso assim, elimina-se as alternativas A e E. A energia gerada pela máquina a vapor tinha como matriz o vapor de água e não a eletricidade que seria desenvolvida no momento da Segunda Revolução Industrial, no século XIX (portanto, elimina-se a letra D).


4. Leio o texto a seguir:
“O fato marcante da Revolução Industrial foi o de ela ter iniciado uma era de produção em massa para atender às necessidades das massas. Os assalariados já não são mais pessoas trabalhando exaustivamente para proporcionar o bem-estar de outras pessoas; são eles mesmos os maiores consumidores dos produtos que as fábricas produzem. A grande empresa depende do consumo de massa. Em um livre mercado, não há uma só grande empresa que não atenda aos desejos das massas. A própria essência da atividade empresarial capitalista é a de prover para o homem comum. Na qualidade de consumidor, o homem comum é o soberano que, ao comprar ou ao se abster de comprar, decide os rumos da atividade empresarial.” (MISES, L. Von. Fatos e mitos sobre a Revolução Industrial.)
De acordo com o economista austríaco, L. Von Mises, a importância das massas de trabalhadores assalariados para a consolidação da Revolução Industrial consiste:
a) no fato de terem sido explorados pelos industriais capitalistas que compravam sua força de trabalho e não pagavam o que era proporcional a essa força.
b) no caráter defensivo dos sindicatos que essas massas de trabalhadores formaram nesta época.
c) no caráter inexpressivo do consumo dos trabalhadores, já que a indústria não precisava, na Inglaterra do século XIX, de seu mercado consumidor interno.
d) no fato de ser a própria massa de trabalhadores, que também era o contingente populacional dos grandes centros urbanos, a massa de consumidores que demandavam os produtos industrializados.
e) no fato de o homem comum, apontado no texto, ter ser tornado soberano e instituído um regime político anarquista após a Revolução Industrial.

Letra D
O economista Von Mises não partilha da teoria da exploração e da mais valia, desenvolvida por Karl Marx, cujos conceitos estão expressos na alternativa A, sendo assim, esta alternativa está errada. O texto de Mises não menciona os sindicatos de trabalhadores e seu papel neste contexto (o que elimina a letra B) e nem sugere que o homem comum era um soberano do ponto de vista político, mas sim do ponto de vista econômico (invalidando, portanto, as letras C e E). A letra D está correta porque assinala o fato de ser a própria massa de trabalhadores a mesma massa de consumidores que demandavam os produtos industrializados.


5. (ENEM 2010) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder.
DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução Industrial Inglesa e as características das cidades industriais no início do século XIX?
A) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica da nova sociedade capitalista.
B) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do trabalho industrial.
C) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
D) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da engenharia e da arquitetura do período, transformando as cidades em locais de experimentação estética e artística.
E) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene.

resolução
Os trabalhadores eram intensamente explorados dentro do sistema fabril na primeira revolução industrial, chegando a trabalhar a exaustivas dezesseis horas de trabalho em condições insalubres para receber um baixo salário – aumentando assim a mais-valia e o lucro do empresário. Com a baixa remuneração, o operário acabava por morar em aglomerações urbanas precárias, com péssimas condições de vida, mínima higiene e saúde.
RESPOSTA CORRETA: E
O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene.



6. (ENEM 2010) A evolução do processo de transformação de matérias-primas em produtos acabados ocorreu em três estágios: artesanato, manufatura e maquinofatura.
Um desses estágios foi o artesanato, em que se
A) trabalhava conforme o ritmo das máquinas e de maneira padronizada.
B) trabalhava geralmente sem o uso de máquinas e de modo diferente do modelo de produção em série.
C) empregavam fontes de energia abundantes para o funcionamento das máquinas.
D) realizava parte da produção por cada operário, com uso de máquinas e trabalho assalariado.
E) faziam interferência do processo produtivo por técnicos e gerentes com vistas a determinar o ritmo de produção.

Resolução
O artesanato pode ser caracterizado pelo trabalho manual, diferente daquele recorrente nas indústrias atuais, na qual se utiliza em grande ou toda parte do processo máquinas. No artesanato, o artesão realiza todo processo produtivo, desde a criação do produto até no seu acabamento – inclusive na sua venda. Desta forma, não se utiliza um processo de produção em série, acabando por sempre ter produtos diferentes um do outro.
RESPOSTA CORRETA: B
Trabalhava geralmente sem o uso de máquinas e de modo diferente do modelo de produção em série.


7. (ENEM 2013) Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que
exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?

SHELLEY. “Os homens da Inglaterra’. Apud HUBERMAN, L. In: História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada:
a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões.
b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias.
c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado.
d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
 e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam.
Alternativa: E
A alternativa E satisfaz a questão levantada pelo trecho de Shelley. Cabe ao candidato lembrar que a Inglaterra foi o berço da revolução do modo de produção, revolução esta que acentuou a produção de riqueza acumulada por poucos e a miséria compartilhada por muitos. O contexto da Revolução industrial é de um novo patamar de miséria para os trabalhadores, operários e acumulação de capital pela nova burguesia. O novo modo causou a inquietação e o questionamento do sistema por parte de dois dos mais importantes autores da sociologia, como Friedrich Engels e de Karl Marx.
8. (ENEM 2013)
Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong- Kong
E produzem com matéria-prima brasileira
Para competir no mercado americano
[…]
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul
[…]
Crianças iraquianas fugidas da guerra
Não obtêm visto no consulado americano do Egito
Para entrarem na Disneylândia

ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).
Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações:
a) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo.
b) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxospopulacionais.
c) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias.
d) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
e) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.

1. B
a) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo.
Não, nesse tipo de questão é importante sempre relacionar o conteúdo com o que é passado no texto, portanto não há conexão com o texto.

b) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxospopulacionais.
Sim, o texto aborda a facilidade com que os fluxos econômicos se movimentam e fixam-se no espaço, enquanto os populacionais encontram  barreiras.
           
c) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias
Não, novamente não existe nenhuma relação com o texto já que não é mencionado exemplo algum de barreira fitossanitária.

d) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
Não, apesar da primeira parte da questão ser razoavelmente aceitável, a segunda não está inclusa no texto, já que o capital financeiro não é explicitamente citado na questão.

e) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.
Não, o movimento de protecionismo comercial depende do tipo de comercio, não é um movimento total  e as identidades nacionais não estão descaracterizadas.

9.

A tirinha acima reproduz uma crítica recorrentemente direcionada aos impactos gerados pela Terceira Revolução Industrial, dos quais podemos assinalar:
a) A excessiva capacidade de memória dos aparelhos industrializados.
b) A superioridade do desempenho dos produtos face à capacidade humana.
c) A alienação gerada pelas facilidades promovidas pelas tecnologias.
d) O processo de substituição do homem pela máquina no campo produtivo industrial.
e) O desequilíbrio entre o excesso de informações e a incapacidade de armazená-las.

A tirinha apresenta uma crítica aos aparelhos tecnológicos que dispõem de muitas funções e memória, gerando um maior acúmulo de informações, que, por sua vez, acabam não sendo acumuladas pelos seus usuários em razão da praticidade.
Alternativa correta: letra C


10. (PUC-Rio) A Terceira Revolução Industrial, que vem se realizando nas últimas décadas do século XX, introduziu importantes alterações no sistema produtivo. Assinale a alternativa que NÃO indica corretamente uma dessas mudanças.
a) Transmissão instantânea das informações e formação de redes - telecomunicações.
b) Realização de cálculos complexos em tempo cada vez menor - informática.
c) Mudança no padrão energético - energia nuclear.
d) Aceleração do tempo e aumento da capacidade de deslocamento de carga - transportes mais eficientes.
e) Surgimento de novos materiais e adoção de novas técnicas - siderurgia.
A Terceira Revolução Industrial proporcionou profundas modificações em vários aspectos da sociedade e do espaço geográfico, tais como a evolução das telecomunicações e dos transportes, na constituição da informática, no avanço das ciências, entre outros. No entanto, a siderurgia e seus materiais já eram avanços gerados pelas etapas anteriores da Revolução Industrial.
Alternativa correta: letra E

11. A emergência da Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Técnico-Científica Informacional, proporcionou uma sequência de avanços no campo do trabalho industrial. No que se refere às modalidades de produção fabril, aquela que melhor se configurou e garantiu a sua manutenção na esfera produtiva foi:
a) macartismo
b) fordismo
c) taylorismo
d) volvismo
e) toyotismo

A modalidade de produção industrial que melhor se adaptou aos anseios e avanços proporcionados pela Terceira Revolução Industrial foi o sistema toyotista, por adequar a produção às oscilações das demandas.
Alternativa correta: letra E






Revolução Industrial 3TE-A - Apresentações

No dia 05/09/2016 iniciou-se o processo de apresentações do que foi feito nas três semanas de pesquisa.



História da Revolução.
Grupo: Gabriel, Matheus e Wollace.



Resumo sobre o que foi a Revolução Industrial
Grupo: Michele, Liz, Deliane e Pedro..



A sociologia relacionada com a Revolução Industrial.
Grupo: Ana Leticia e Nilson.


A matemática e a Revolução Industrial

MATEMÁTICA
A matemática e a Revolução Industrial
A Revolução Industrial envolveu um curto e rápido progresso técnico. As invenções propiciaram a aceleração do ritmo de produção das indústrias. Essa Revolução foi marcada pela necessidade de criação de invenções que fossem implementadas nas indústrias para aumentar a produção da época, e com invenções toda uma matemática teve que ser desenvolvida para que as criações funcionassem.
As matemáticas só entram na escola no final do século XVIII, coma Revolução Industrial. Até então, as ciências eram reservadas aos filósofos. A Revolução Industrial, a administração e os sistemas bancários e de produção passaram a exigir mais do cidadão. A matemática chega às escolas, mas currículos e livros didáticos são criados com base na formalização e no raciocínio dedutivo do Grego Euclides (sec.III AC).
A matemática durante a Revolução Industrial teve como objetivo mostrar a porcentagem e a taxa de fatos ocorridos. Os gráficos têm as funções de ilustrar os fatos que se passavam naquela época. No trabalho, é apresentado um retrospecto da história das origens do desenvolvimento das máquinas a vapor da Grécia Antiga até os projetos dos barcos a vapor e locomotivas na Revolução Industrial (física). É mencionada questão que levou James Watt a levantar problema matemático que seria resolvido de forma aproximada e finalmente é exposta a solução exata do problema. Para tal é feito uma breve revisão do conceito matemático de inversão e essa questão é relacionada com a de outros problemas matemáticos contemporâneos. Isso tudo era resolvido através do estudo dos gráficos.
Teve como destaque por causa dos estudos de engenheiros que descobriram máquinas mais avançadas e eficientes.
Enfim, a matemática teve muita importância não só no período da Revolução Industrial, mas também em todo o ciclo de vida das pessoas, pois convivemos sempre com algo matemático.
Uma função é uma relação especial, que é definida da seguinte maneira: sejam dois conjuntos A e B, tais que para todo elemento x pertencente a A, haja uma correspondência de um elemento y pertencente a B. Essa correspondência é a função: a associação, definida de algum modo, entre todos os elementos de um conjunto e os elementos de outro conjunto.
A função que associa um elemento x a outro valor pode ser indicada por f(x). O aparecimento de x na simbologia da função não ocorre por acaso, uma vez que o valor f(x) depende de x. Por isso mesmo, x é chamada variável independente e f(x) (ou y) é chamada de variável dependente. Matematicamente a função é definida: ou mais simplificadamente,  Assim, foi possível apontar, por exemplo , o aquecimento global.






 Quantidades de armas fabricadas por cada pais na revolução industrial para a segunda guerra mundial.




Importação da Inglaterra e da frança

Quantidade de massa populacional 

Revolução Industrial

     A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
     Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
     Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo. Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura. Este século foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
     Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (Maria Fumaça) e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.  Principais invenções técnicas da Revolução Industrial: lançadeira volante de John Kay, tear mecânico de Cartwright, máquina a vapor de James Watt e locomotiva de Stephenson.
     As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
     Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador. O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa



1. Mecanização do sistema de produção (Inglaterra);
 

2. Fumacentas fábricas dos primórdios da Revolução
 Industrial na Inglaterra movidas a carvão mineral;
 

3. Locomotiva Maria Fumaça;


4. Condições precárias dos trabalhadores das fábricas.




Fontes:
Página inicial